sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

150.000 jobs (for the boys) claro está.


Taxa de desemprego chega aos 10,1%
A taxa de desemprego nacional atingiu os 10,1% no último trimestre de 2009. Os números são do Instituto Nacional de Estatística (INE), que aponta no entanto um valor médio anual de 9,5% para o desemprego português em 2009 (o que já nos deixa mais descansados, claro!).
Nos últimos três meses do ano passado, a taxa de desemprego passou a barreira dos 10%, situando-se nos 10,1%,vi no site da TSF. É um valor muito acima dos 7,8% registados um ano antes e superior aos 9,8% do trimestre anterior.
Feitas as médias, o ano de 2009 fica então com uma taxa de 9,5%, que contrasta também com os 7,6% de 2008. Em termos absolutos, no conjunto do ano, a população desempregada situou-se nos 528,6 mil indivíduos (ficou portanto mais pobre, a, a, a, perdão, mais solidária…lembram-se?) sendo que o valor da população desempregada em 2009 é o mais alto segundo o INE desde 1983 (Porreiro, pá).
Segundo o INE, o desemprego foi transversal a todos os grupos etários, mas atingiu sobretudo as pessoas com 45 anos e acima desta idade, bem como aquelas cujas idades se situam entre os 35 e os 44 anos (É claro que não estão englobados os ex-ministros, muito menos o Sr. Inginheiro Jamais Lino, que esse está na Mota Engil!!!!!!).


Desemprego aumenta 6,8% em Janeiro
O número de pessoas inscritas nos centros de emprego aumentou 6,8% em Janeiro, comparativamente com o mês anterior. A subida anunciada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) contrasta com a estabilização registada em Dezembro nos 10%.
No final do primeiro mês de 2010 estavam mais 560 mil pessoas sem trabalho e com registo nos centros de emprego, vi no “Jornal de Negócios”, citando os números oficiais. Se compararmos com o último mês de 2009 é apurada uma subida de 6,8%. Se confrontarmos a taxa de Janeiro com igual período do ano passado, verificamos uma subida de 25,1%.
Em termos de ofertas de emprego, o IEFP dá conta de um aumento de 4,9% em relação a Dezembro. São 19.033 ofertas, número que comparado com o mesmo mês de 2009 representa um aumento de 30,3% (Pronto e assim já está tudo ok!).


Desemprego leva cada vez mais portugueses qualificados a emigrar (Drain Brain)
Desde a década de 60 do século passado que não se verificava uma vaga de emigração (este termo está em desuso, agora falamos em Migração Internacional) semelhante. O desemprego está novamente a pressionar cada vez mais portugueses a emigrar e são também cada vez mais, os profissionais qualificados (migração especialista), a seguir esse rumo.
Quem o constatou foi o Conselho das Comunidades Portuguesas, instituição que, como vi no site da TSF, tem registado o aumento do número de portugueses que migram para o estrangeiro em busca de trabalho.
Apesar de não informar números oficiais, o CCP assume que, contrariamente ao que aconteceu há 50 anos, são os profissionais mais preparados (especialistas) que estão agora a abandonar o País (drain brain). São quadros técnicos e científicos que acreditam serem capazes de triunfar noutros mercados que lhes ofereçam as condições que aqui lhes prometeu o Governo e não cumpriu.
E quais são esses mercados? O presidente da Comissão Especializada de Fluxos Migratórios do CPP, Manuel Beja, citado pela TSF, destaca Ásia e África como destinos apostados na actualidade (quem diria, possivelmente até para ex-colónias a quem perdoamos dívida externa que tinham com Portugal aqui há já uns anitos, digamos que no tempo do Sr. Inginheiro que queria a máquina calculadora para fazer as contas!).

Os comentários que me permiti efectuar, estão entre parêntesis, em itálico e a negrito.

Mar de Areia

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